Cadê os vivos da calçada?
Postado por
Günther Sott
às
20:05
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Hoje eu não estava afim de escrever, só me sentei aqui pra brincar com meu violão.
Então eu vi ela correr pra de baixo da minha sacada, a parte ainda não molhada pela chuva que chegou.
Cadê os vivos da calçada?
Os que não esperam nada?
Todos os sem guarda-chuvas que não olham previsão?
Será que ela é a unica que ainda sabe ver a graça na desgraça e não se importa em ler jornais antigos pelo chão?
Porque só se importa em não saber, e essa é a graça de viver.
Destino ela não crê. Que absurdo não escolher nada e ter a vida pendurada numa historia sem noção !
Até porque se fosse assim a historia não viria à mim sem notas de rodapé pra me dizer qual é que é o nome dela e quem é ela.
__________
Música de hoje.
O Ciúme
Postado por
Günther Sott
às
13:58
Tchê, ando sem saco pra escrever coisa nova.
Essa bagaça estava as tralhas, então vim aqui postar alguma coisa pra não fechar o blog.
Vai uma puta poesia do Guilherme de Almeida.
,______
O Ciúme – Guilherme de Almeida
Minha melhor lembrança é aquele instante no qual
Pela primeira vez, me entrou pela retina
Tua silhueta, provocante e fina
Como um punhal
Depois, passaste a ser unicamente aquela
Que a gente se habitua a achar apenas bela
E que é quase banal.
E agora que te tenho em minhas mãos e sei
Que os teus nervos se enfeixam todos em meus dedos
E os teus sentidos são cinco brinquedos
Com que brinquei
Agora que não mais me és inédita; agora
Que eu compreendo que, tal como te vira outrora
Nunca mais te verei
Agora que de ti, por muito que me dês
Já não podes dar a impressão que me deste
A primeira impressão, que me fizeste
Louco talvez
Tenho ciúme de quem não te conhece ainda
E cedo ou tarde te verá, pálida e linda
Pela primeira vez.
Essa bagaça estava as tralhas, então vim aqui postar alguma coisa pra não fechar o blog.
Vai uma puta poesia do Guilherme de Almeida.
,______
O Ciúme – Guilherme de Almeida
Minha melhor lembrança é aquele instante no qual
Pela primeira vez, me entrou pela retina
Tua silhueta, provocante e fina
Como um punhal
Depois, passaste a ser unicamente aquela
Que a gente se habitua a achar apenas bela
E que é quase banal.
E agora que te tenho em minhas mãos e sei
Que os teus nervos se enfeixam todos em meus dedos
E os teus sentidos são cinco brinquedos
Com que brinquei
Agora que não mais me és inédita; agora
Que eu compreendo que, tal como te vira outrora
Nunca mais te verei
Agora que de ti, por muito que me dês
Já não podes dar a impressão que me deste
A primeira impressão, que me fizeste
Louco talvez
Tenho ciúme de quem não te conhece ainda
E cedo ou tarde te verá, pálida e linda
Pela primeira vez.
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